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Segunda reunião sobre ciclovia da José de Alencar acontece hoje.

A segunda reunião entre técnicos da Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a comunidade do bairro Menino Deus ocorrerá nesta sexta-feira, 20 de novembro, para debater a implantação da ciclovia da avenida José de Alencar, com trechos também pela Saldanha Marinho e Gonçalves Dias. O evento, aberto ao público em geral, será a partir das 19h, no salão da Igreja Menino Deus.

Ao todo, a obra viária está prevista em 1,4 quilômetro. Futuramente, servirá como ligação entre a ciclovia da avenida Ipiranga, via Érico Veríssimo e o Parque Marinha. A rede cicloviária, em toda a área, soma 2,6 quilômetros.

Reunião sobre ciclovia da Santa Cecília será realizada na quinta

Foto: Marcela Barbosa/Divulgação PMPA
Foto: Marcela Barbosa/Divulgação PMPA
Nesta quinta-feira, 19, às 14h30, será realizada a terceira reunião com moradores e ciclistas sobre a ciclovia da rua Santa Cecília, espaço previsto no Plano Diretor Cicloviário. O encontro, mediado pelo Centro Administrativo Regional (CAR) da área central, acontecerá no Supermercado Zaffari, localizado na própria Santa Cecília, esquina com a Av. Ipiranga. A partir daí, será feita uma vistoria ao longo do trecho, em caminhada com os interessados. Em caso de chuva, o evento será adiado.
Técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apresentarão ao público o projeto e as características do via exclusiva aos ciclistas, que terá 550 metros de extensão e vai interligar as ciclovias da Ipiranga e Neusa Brizola (continuação da Nilópolis que está em obras). A região da Santa Cecília já é atendida pelo sistema de bicicletas compartilhadas BikePoa, com estações nas proximidades da Ipiranga, Nilópolis e na Praça da Encol.
Atualmente, Porto Alegre conta com 28,5 quilômetros. A expectativa é que até final do ano a cidade tenha 35 quilômetros de ciclovias.

EPTC debate implantação de ciclovia na José de Alencar

Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Uma reunião entre técnicos da Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a comunidade do bairro Menino Deus ocorrerá na sexta-feira, 16, para debater a implantação da ciclovia da avenida José de Alencar, com trechos também pela Saldanha Marinho e Gonçalves Dias. O evento, aberto ao público em geral, será a partir das 18h30, no salão da Igreja Menino Deus. Ao todo, a obra viária está prevista em 1,4 quilômetro. Futuramente, servirá como ligação entre a ciclovia da avenida Ipiranga, via Érico Veríssimo e o Parque Marinha. A rede cicloviária, em toda a área, soma 2,6 quilômetros.

Porto Alegre conta com 27,4 quilômetros de ciclovias, com previsão de 35 quilômetros até o final do ano.

Mobicidade solicita que ANTT estude viabilidade de implementação de ciclovia na Free-way

A Mobicidade protocolou na manhã desta segunda-feira um ofício no escritório regional da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitando que a implementação de ciclovias seja incluída no estudo que avaliará a possibilidade de construção de vias laterias na BR-290 (Free-way) entre os municípios de Porto Alegre e Gravataí. Na última semana de maio, a ANTT autorizou a concessionária do trecho, Triunfo Concepa, realize um estudo de viabilidade de implantação de vias laterais, para dar mais fluidez ao trecho, separando o tráfego local do de longa distância.

Atualmente a circulação de ciclistas é proibida na freeway. Mesmo assim a via é muito utilizada por ciclistas pela falta de opção mais segura. Acreditamos que exista ainda uma enorme demanda latente, de pessoas que deixam de se deslocar de bicicleta dentro da Região Metropolitana por faltar de opções seguras e confortáveis. No entender da Mobicidade, ampliar uma rodovia dentro da Região Metropolitana sem pensar no trânsito de bicicletas é uma violação da lei que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Confira abaixo o ofício que foi entregue à ANTT:cartaabertaANTTfreeway

Mobicidade apóia construção de ciclovias em São Paulo

A Mobicidade enviou a carta abaixo na manhã desta segunda-feira à promotora Camila Mansour Magalhães da Silveira da 3ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo em apoio à construção de ciclovias na capital paulista.

A promotoria ingressou com uma ação civil pública com pedido de liminar, exigindo a paralisação imediata de todas as obras cicloviárias em andamento na cidade.  Os argumentos apresentados pela promotora são falhos, não correspondem à legislação vigente que prioriza os meios de transporte não motorizados e tem teor fortemente carrocêntrico.

Confira o texto da carta:

Prezada sra. promotora Camila Mansour Magalhães da Silveira,
A Mobicidade vem por meio desta apoiar a construção de ciclovias em São Paulo, pois é fato comprovado ao redor do mundo que ciclovias são a principal maneira de incentivar mais pessoas a utilizarem a bicicleta como meio de transporte nas grandes cidades.
O trânsito de toda grande cidade no Brasil está saturado. Congestionamentos freqüentes causam estresse, perda de tempo, perda de produtividade, queda da qualidade de vida, poluição atmosférica, degradação dos espaços públicos e toda uma série de conseqüências que juntas somam um custo enorme ao Brasil, que vai muito além do financeiro. A experiência de diversas cidades ao redor do mundo já comprovou que é impossível resolver esses congestionamentos através de políticas que incentivem o uso do automóvel particular, como dedicar a maior parte dos espaços públicos à circulação de carros. Felizmente, em sintonia com esta realidade, existe no Brasil a Lei nº12.587/2012 que criou a Política Nacional de Mobilidade Urbana que tem como diretriz a “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;”. Dentro deste contexto viemos apoiar as ações da Prefeitura Municipal de São Paulo, que dão exemplo para todo o país, através da criação de ciclovias e faixas exclusivas para ônibus, conforme manda a legislação.
São Paulo está dando o exemplo, a prefeitura está cumprindo a lei. Enquanto isso aqui em Porto Alegre, a Mobicidade tem trabalhado em conjunto com a Promotoria de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do Rio Grande do Sul, para garantir que as leis sejam cumpridas também aqui. É dever do Ministério Público fiscalizar o Poder Executivo e garantir que ele cumpra as leis, e portanto o MP tem que apoiar e não perseguir, quando uma administração obedece a legislação vigente.
Mas mais do que legislação, é questão de bom senso. A sociedade brasileira precisa pensar em alternativas ao transporte individual motorizado, que já mostrou-se, no país e no exterior, inviável e insustentável quando utilizado em grande escala. Desta forma, é fundamental que sejam dados incentivos para que modais alternativos de transporte sejam mais eficientes e seguros, levando as pessoas a abandonarem o uso diário de seus carros. E, embora o número de ciclistas esteja aumentando, um crescimento maior deste modal é inviabilizado pela sensação de insegurança devida ao comportamento irresponsável e agressivo de parte dos motoristas. As ciclovias quebram essa barreira ao criarem um caminho seguro, incentivando o aumento do número de ciclistas, e por isso a maior adesão ao modal necessita uma rede cicloviária que abarque toda a cidade, e não apenas pequenos trechos desconectados. Aliando isso a um transporte público mais eficiente, parcela significativa da população poderia deixar seus veículos em casa, criando um novo modelo de mobilidade urbana nas cidades brasileiras, com menos congestionamentos, menos poluição e mais qualidade de vida.
Atenciosamente,

 

Violação do Plano Cicloviário e baixa qualidade na Dona Alzira

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Obra entregue não possui espaços distintos para pedestres e ciclistas, mas sim um passeio compartilhado.

O novo trecho da rua Dona Alzira, entregue à população na última quinta-feira, 6 de novembro, não possui espaços distintos para circulação de pedestres e ciclistas, mas sim um espaço compartilhado, algo que não está previsto na lei que institui o Plano Diretor Cicloviário (PDCI) de Porto Alegre. A obra, executada pelo grupo Walmart Brasil, como contrapartida a empreendimentos imobiliários, poucos dias depois de inaugurada já apresenta rachaduras graves e mesmo desmoronamentos (foto acima).

A via localizada na Zona Norte da Capital, está com toda sua extensão e gravames registrados como parte da rede estrutural do sistema cicloviário e portanto deveria incluir já ciclovia ou ciclofaixa conforme manda o art. 19 do PDCI:

“Art. 19 – Todos os projetos de construção ou expansão das vias públicas integrantes da Rede Cicloviária Estrutural deverão incluir a implantação do sistema cicloviário previsto, com toda a sinalização horizontal, vertical e semafórica necessária.”

Sinalização alerta que espaço deve ser compartilhado entre pedestres e ciclistas.
Sinalização alerta que espaço deve ser compartilhado entre pedestres e ciclistas.

Entretanto tudo que há no local é um passeio compartilhado entre pedestres e ciclistas, com sinalização demarcando esse compartilhamento. Mas segundo os próprios conceitos estabelecidos nos artigos 7º e 8º do PDCI, isso não pode ser considerado como parte do sistema cicloviário e portanto estaria em desacordo com a lei.
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Mobicidade solicita inclusão de ciclovia em edital da BR-116

A Mobicidade contatou o Ministério dos Transportes (MT) nessa segunda-feira, questionando a previsão de ciclovia nas obras de ampliação da BR-116, cujo edital será publicado nesta sexta-feira.

Confira abaixo, a mensagem enviada ao MT.

Prezadas senhoras e prezados senhores,

A Mobicidade vem, através deste, questionar se o edital das obras da BR-116 na Região Metropolitana de Porto Alegre, preverá a implementação de ciclovia.

A criação de uma ciclovia interligando as cidades da Região Metropolitana é urgente, pois embora sejam separadas por poucos metros, os limites entre os municípios são verdadeiros muros que impedem o direito de ir e vir dos cidadãos entre essas cidades, permitindo apenas a passagem de automóveis. Continue lendo Mobicidade solicita inclusão de ciclovia em edital da BR-116

Vídeo: Cruzamentos mais seguros para carros, bicicletas e pedestres

Republicação de: Arch Daily
 

Contar com ciclovias bem projetadas não é apenas um desejo dos ciclistas, mas uma necessidade para que as cidades tenham uma opção de transporte sustentável. Se considerarmos que, apenas para 2014, se estima um aumento de 20% nas vendas de bicicletas num país como o Chile, torna-se ainda mais importante aumentar a infraestrutura cicloviária para suprir a demanda.

Para não repetir certos problemas de projeto, um bom exercício é aprender com a experiência de outros países.

O vídeo, produzido pelo urbanista norte americano Nick Falbo, mostra uma proposta para tornar mais seguros os cruzamentos, tanto para carros como para bicicletas e pedestres.

Mais detalhes a seguir.

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Imagem capturada do vídeo.

No vídeo, Falbo explica que as ciclovias separadas dos carros apenas por uma faixa pintada no asfalto não são tão seguras quanto aquelas protegidas por estacionamentos ou obstáculos. No entanto, em qualquer dos casos, os cruzamentos são situações ainda a serem resolvidas de modo seguro.

Por isso, propõem-se quatros soluções:

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Imagem capturada do vídeo.
  • 1. Aumentar a largura das calçadas nas esquinas criaria refúgios seguros para os pedestres antes que estes cruzassem as ruas. Além disso, os carros, ao dobrar as esquinas, teriam sempre as pessoas à vista.
  • 2. Instalar proteções nas esquinas para que os ciclistas sejam vistos pelos motoristas.
  • 3. Separar os cruzamentos dos ciclistas e dos pedestres nas esquinas. A partir do eixo do cruzamento, o caminho do ciclista é o mais próximo.
  • 4. Instalar sinalização de trânsito para os ciclistas.

Via Plataforma Urbana

Cidadãos se organizam para remover obstáculo de ciclovia.

Um grupo de pessoas está se organizando através das redes sociais para remover uma barreira de concreto que tombou sobre a ciclovia da Rua José do Patrocínio, na Cidade Baixa, no dia 08 de março e ainda não foi removida pela Prefeitura.

O obstáculo já está na pista há quatro dias. A grande questão é: quantos tempo a EPTC demoraria para levantar a barreira se ela tivesse tombado para o lado da via dos carros?

O evento está marcado para esta quinta-feira, dia 13, às 18h30, na rua José do Patrocínio, esquina com a Rua da República.